A estrada de terra inicia-se em São José do Barreiro, a
principal cidade de acesso para o Parque Nacional da Bocaina.
Quando já se está no alto da serra, há uma entrada à direita, onde tem um
mata-burro, logo após a escolinha e antes da entrada do Parque.
Aí, a estrada que já não é muito boa (São José - Parque Nacional) piora um
pouco, mas, pelo menos quando fomos(jan/2000) não ofereceu grandes
dificuldades. Um carro 4x4 sem maiores acessórios enfrenta todo o caminho sem
problemas.
Após sair algum tempo da estrada São José - Parque Nacional há uma ruína
que, diz-se, é do início do século, de um médico que prendia a mulher lá
dentro. Ela teria se matado e desde então ninguém nunca mais lá entrou.
O caminho é super bonito, com muitos campos. Há paisagens muito interessantes
da Serra da Bocaina.
A estrada vai desembocar em Macacos, um bairro de Silveiras, e cheio de casas de
Paulistas que passam seus finais de semana na Serra. Em Macacos, deve-se seguir
para Cunha, cidade super-simpática e com a famosa doceria. Depois vem a serra
de Cunha - Paraty, que está espetacularmente (e infelizmente) bem conservada e
até monza está subindo. Isso mesmo: há "trânsito" na serra... Há,
na verdade, planos de se asfaltar a serra e cobrar um pedágio ecológico pela
circulação. Em Cunha, há quem aprove e quem desaprove: difícil julgar, mas
todos têm direito de chegar na Praia, não é?
Depois, sem maiores dificuldades chega-se, finalmente, à Paraty.
Arquivo
queluz-paraty.gtm - planilhamento da trilha no
formato usado pelo aplicativo TrackMaker. |
Informações fornecidas por José Leça |
